Para muitos amazonenses é santo sim, quer queira quer não! Local de peregrinação e orações, pedidos e súplicas na esperança de cura para doenças graves, o seu túmulo, em Manaus-AM, tornou-se ao longo de décadas local para entrega de presentes e agradecimentos por graças alcançadas. Católicos de toda região Norte, recorrem ao santo judeu milagreiro de Manaus, Emannuel Muuyal.
Graças
a inúmeras reportagens, documentários, e pesquisas realizadas, a história dos caboclos judeus da floresta, foi
amplamente relatada no documentário “Eretz
Amazônia” ou Terra da Amazônia, em hebraico, produzido com o apoio da TV
Cultura do Estado do Pará.
- “Eles se autodenominam “os hebraicos” e vieram para a região amazônica no tempo áureo da borracha, espalhando-se pela região que vai desde Belém até Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. Hoje, estima-se que são cerca de 60 mil e mantêm vivas as tradições e leis judaicas” – extraído do Almanaque do Aluá nº 2 (SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade). MEC. Janeiro 2006.
Entre
as muitas histórias curiosas que se contam desse povo está a história de um
rabino que virou um santo popular católico. A história do rabino Emannuel
Muuyal, que deixou a Palestina, por volta de 1900 para iniciar uma campanha de
arrecadação de dinheiro, para manter a sua escola de rabinos na Terra Santa. Ao
chegar no Marrocos, soube que muitos dos seus tinham vindo para a região norte
do Brasil, fazer fortuna com a extração da borracha. “O rabino, então, viajou
ao Brasil e se estabeleceu em Manaus”. Continua na coluna PERISCÓPIO.
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