quarta-feira, 28 de abril de 2021

SUPER LUA

Continua encantando o nosso planeta

Ovelhas pastam enquanto a lua nova  conhecida como “Super Lua Rosa”, se põe detrás do círculo de pedra de Stonehenge, perto de Amesbury, na Grã Brfetanha, no dia 27 de abril de 2021. Foto de Toby Melville- Agência Reuters.

A “Super Lua Rosa”, se eleva por  detrás de Al Majid na-Nabawi ( Mesquita do Profeta) em Medina, Arábia Saudita, ontem, 27 de abril de 2021. Foto Agência de Imprensa Saudita/dpa


Agora vemos a  “Super Lua Rosa”, se elevando  por  detrás de uma cegonha próxima do ninho. Local, comunidade de Skopje, na República da Macedônia do Norte. Foto: EFE/EPA/Georgi Licovski.

 

quarta-feira, 14 de abril de 2021

OS REBOUÇAS

 Ela é considerada a maior obra prima da engenharia do Brasil e como uma das mais relevantes de todo o mundo.  – “Um dos trilhos mais bonitos do mundo”, de acordo com o jornal inglês The Guardian, a Ferrovia Paranaguá – Curitiba  possui ainda um valor histórico para o Estado do Paraná.

Está localizada na maior área ainda preservada da mata  Atlântica do país, com um trajeto de 108, 2 km de extensão, ligando as duas cidades, culminando no importante  porto da região sul do Brasil.

Além das paisagens deslumbrantes, conta com 41 pontes, vários pontilhões, 13 túneis e culminando com obras desafiadoras, -  principalmente considerando os recursos para a época em que foram feitas -.O Viaduto do Carvalho e a Ponte São João, que possui 113 metros de comprimento e um vão livre de 70 metros. Foi, sem dúvida, o maior desafio enfrentado pelos irmãos Rebouças.  


           
Revista Galileu - reprodução
São considerados os dois maiores engenheiros do Brasil, no século XIX. Foram os baianos afrodescendentes, os primeiros negros brasileiros a cursar uma universidade. O pai, Antônio Pereira Rebouças, era filho de uma escrava alforriada, com um alfaiate português, e, um dos poucos advogados negros a ocupar cargo relevante no Império brasileiro. Foi um dos mais próximos conselheiros de Dom Pedro II.


Leia mais na coluna Periscópio.

domingo, 11 de abril de 2021

OS INDICADOS AO OSCAR 2021


Com a aproximação da data cresce a expectativa quanto aos possíveis ganhadores da famosa estatueta do cinema americano. As apostas para a 93ª edição da Academia de Artes e Ciências Cinematográfica\s dos EUA, que será no próximo dia 25 de abril, também cresce, Para a categoria de melhor ator, a tendência é o apelo à emoção, com a possibilidade de um prêmio póstumo para o ator afro-americano, Chadwick Boseman. No entanto, nem tudo está escrito, e o elenco de atores deste ano cobre todos os requisitos para ganhar a estatueta.

Os cinco mais cotados: com o já citado, Chadwick  Boseman  em “A Mãe do Blues” (Ma Rainey’s Black Botton); Riz Ahmed em (Sound of Metal); o veterano Anthony Hopkins em, (The Father);  o sul-coreano, Steven Yeun em (Minari) o favorito da maioria é Gary Oldman, em (Mank). Leia mais em PERISCÓPIO.

 


sexta-feira, 9 de abril de 2021

ANTÔNIO FLORÊNCIO

O HOMEM QUE COMEÇOU DO “NADA”

É comum o dito de que fulano começou do “zero”, que sicrano começou do “nada”, em referência a alguém que alcançou vitórias pessoais, em qualquer área. Pois bem, um exemplo disso: Neste sábado, 10 de abril, há 30 anos, nos deixava um homem chamado Antônio Florêncio de Queiroz, (21 de março de 1926 – 10 de abril de 1991) o sertanejo da “tromba do elefante”, mais precisamente, de sua querida Pau dos Ferros. Família numerosa, tinha dez irmãos. Perdeu o pai aos três anos, ficou a mãe cuidando da prole numerosa, que, obstinada e resoluta não admitia aos filhos abandonar os estudos.

Um cidadão que tinha uma visão diferente do que significava o futuro do Rio Grande do Norte. Bem sucedido na política e nos negócios, mas, começou de “baixo” graças aos ingredientes chamados de obstinação,  trabalho e, acima de tudo, educação. Foi servente de pedreiro, ao lado do irmão José, que era mestre de obras.

Mudou de atividade e, da mesma maneira começando por baixo. Foi varrer os escritórios da empresa Sociedade Anônima Mercantil  Tertuliano Fernandes, em Mossoró.

Agora, os passos seriam os estudos, a continuação do básico, enquanto ia galgando posições melhores na tradicional e conceituada empresa salineira mossoroense. Dando provas de sua competência nos negócios, foi designado para o escritório no Rio de Janeiro. Lá, continuou os estudos formando-se em Contabilidade, em 1952 e depois em Ciências Econômicas, em 1956.

Posteriormente, ingressou na política já era empresário vitorioso. Fui conhecê-lo em Mossoró já deputado federal lá pelos idos dos anos 70, nos estúdios da Rádio Rural. Nas entrevistas, ao lado do saudoso jornalista Nilo Santos, eu vi daquele homem elegante seus olhos brilharem com intensidade quando discorria com voz macia e calma, sobre as potencialidades os projetos que serviriam para alavancar a economia do Estado. Em especial, a fábrica de barrilha de Macau. Um projeto ambicioso, um sonho e uma luta árdua que travou ao lado de Cortez Pereira – hoje – lamentavelmente, um sonho transformado em pesadelo.

Uma de suas várias conquistas, sem dúvida, foi o porto ilha de Areia Branca. Na política, foram várias legislaturas com expressivas votações. Só perdeu uma, quando atendendo a apelos dos amigos resolveu sair candidato a vice, na chapa encabeçada por João Faustino, nas eleições de 1986. Aliás, não perdeu. Porque o vice não era votado.

O espaço é pequeno para falar mais sobre Antônio Florêncio, de sua grandeza de homem público, e do cidadão que nunca escondeu suas origens humildes. Pena que poucos de lembrem dele e dos exemplos que deixou. 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

A HORA E A VEZ DE DONGA

 

Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga (RJ, 1899 - RJ, 1974). O pai era pedreiro construtor e tocava bombardino nas horas vagas. A mãe, outra famosa baiana da Cidade Nova, Tia Amélia, gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas e grandes reuniões de samba. Donga frequentava também os folguedos de Tia Ciata, onde se reunia com João da Baiana, Caninha, Sinhô, Pixinguinha, Mauro de Almeida, Buci Moreira, entre outros. Seu primeiro instrumento foi o cavaquinho, que começou a aprender aos 14 anos de idade, ouvindo as músicas de Mário Cavaquinho, de quem era grande admirador. Pouco depois passou a tocar violão.

A partir dos últimos anos do século XIX, as principais cidades brasileiras assistiram ao despertar da consciência das populações mais pobres na sociedade. Até 1888 (Lei Áurea), os escravos eram discriminados a ponto de estarem proibidos de manifestar sua veia musical, a não ser em grupos fechados - e ate clandestinos -. Já como trabalhadores livres da era republicana, eles começaram a disputar lugar na sociedade, o que, no campo do lazer, se evidenciou por uma crescente participação nos festejos carnavalescos.

Em 1928, Donga, organizou a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, conjunto composto só de instrumentos de sopro, criado para realizar gravações na Parlophon, e que acompanhava cantores como Patrício Teixeira e Castro Barbosa. Na Odeon, liderava o grupo que conservava o nome de Orquestra Típica dos Oito Batutas. Em 1928, já com o nome de Jazz-Band Os Batutas, o grupo excursionou pelo sul do país, estreando em Florianópolis. Em dezembro deste mesmo ano, a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga gravou "Carinhoso".Continua na coluna Memória Musical.



 

domingo, 4 de abril de 2021

A LINDA HISTÓRIA DAS DUAS FAMÍLIAS SAGRADAS (III)

 Determinado e valendo-se de sua autoridade, o velho Abiatar, ordenou a todos os viúvos que viessem ao Templo e cada um com o seu cajado. Cada um com uma identificação pessoal. Um deles seria o esposo de Maria.

Dentre os viúvos que se apresentaram no Templo da Cidade Santa, estava José, natural de Belém. Este terminou sendo o escolhido, embora contrariado, devido a idade avançada. De nada adiantou seus argumentos e súplicas, pois, já era velho na idade, enquanto Maria ainda uma adolescente. “foram inúteis seus pedidos. O velho tektón, ou carpinteiro de Belém ouviu : - “ Coube a ti a sorte de desposás e receber em custódia a Virgem do Senhor. A jovem de Nazaré é órfã de pai e mãe e o seu tempo de permanência no Templo havia terminado”.

Conforme os costumes judeus, José tinha consciência que recebera a jovem na condição de custódia. “Maria dividiria com ele o mesmo teto, e o respeito mútuo de que nenhum ato carnal haveria enquanto ocorriam os preparativos para a boda. A festa matrimonial ou celebração solene”. Já na companhia de Maria, José resolveu vender sua casa em Belém e mudando-se para Nazaré, na Galiléia, um pequeno povoado próximo a Decápolis, região com mistura muito grande de povos, chamados também de gentios”. onde tinha boa clientela. Na companhia do casal seguiram seus dois filhos mais novos, Tiago e Simeão, nascidos com Débora, sua primeira mulher, Maria cuidou deles  de forma maternal por muitos anos” - conforme os antigos textos apócrifos.

- “Deve-se a isto encontrarmos na Bíblia a expressão “os irmãos de Jesus”, que eram, na realidade, seus irmãos de criação”, filhos de José e Débora, conforme lembra o historiador Jeovah Mendes.

A narrativa que se segue já revela o dia a dia de José, atendendo a sua clientela de Cafarnaum, Betsaida, Magdala e outros povoados fabricando e consertando móveis, e o cotidiano da Virgem de Nazaré, cuidando dos afazeres de casa e mergulhada na meditação, na reflexão pensando sempre nas coisas do alto, até o dia em que recebeu a mensagem do Altíssimo.  Continue lendo na coluna PERISCÓPIO.

 

sábado, 3 de abril de 2021

A LINDA HISTÓRIA DAS DUAS FAMÍLIAS SAGRADAS (II)

 - segundo os textos apócrifos – 
Joaquim e Ana viviam e levavam uma vida de fé e de temor a Deus. Certo dia veio a revelação do nascimento de uma criança, fruto dessa união, embora ambos fossem estéreis e de idade avançada. Ana, recebeu a revelação de “que sua prole seria consagrada a serviço do Senhor no Templo de Jerusalém e outros locais da Cidade Santa”. Quanto à Joaquim, “naquela mesma ocasião, deparou-se com um belo jovem perambulando pelas montanhas que a ele se dirigiu dizendo: “volta para tua casa, tua esposa lamenta tua ausência!”. Antes de desaparecer o varão angelical identificou-se como anjo do Senhor  fazendo Joaquim descer apressado e ir ao encontro de Ana. Aos primeiros sinais de gravidez, Joaquim e Ana vibravam de alegria e louvavam o Altíssimo continuamente ao mesmo tempo em que ofertavam donativos aos mais necessitados bem como, aos sacerdotes e aos chefes do Sinédrio. Ao dar a luz a uma bela menina deram-lhe o nome de Maria, que  - como já foi dito -  significa “exaltada ou agraciada por Deus”. Conforme a mensagem divina. Mais tarde a menina foi levada para o ritual de apresentação no Templo, e,  conforme os textos antigos: “ Os primeiros anos passavam e Maria crescia cheia de graça e virtudes”.

(escreveu o conhecido historiador e professor Jeovah Mendes, que desde 1973,  pesquisa o Telmude, a Cabala, o Zohar  o livro do esplendor judaico – e a TaNakh, tradicionais escrituras hebraicas).

- “Em Israel, naquela época, era comum a presença de meninas no Santuário do Templo, já a partir do terceiro ano de vida. Levavam uma vida e oração dedicação e pureza. E lá permaneciam até os 12 anos para casar ou continuar se assim desejassem para servir ao Senhor, como a profetiza Ana, filha de Fanuel, que ao enviuvar ainda jovem, deixou tudo para servir somente a Deus, vivendo no Templo em jejuns e oração” – (Lucas 2: 36,37). Continua na coluna Periscópio.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

A LINDA HISTÓRIA DUAS FAMÍLIAS SAGRADAS

 - segundo os textos apócrifos -

Joaquim, era filho de Matã e de Sabrat. Já Sabrat era filha de Pinechas. Quanto a Ana, mãe de Maria de Nazaré, sabe-se que era filha de Isacar da linhagem de Davi. Os pais de Maria de Nazaré, Joaquim e Ana casaram-se muito jovens, Joaquim, aos 20 anos e Ana ainda adolescente.

Sabe-se conforme consta no livro “O outro Jesus segundo os evangelhos apócrifos”, editora Mercuryo Ltda. São Paulo-SP 2002, e a obra do renomado pesquisador cearense Jeovah Mendes “Onde estava Jesus dos 13 aos 30 anos?”.

Quanto a José o pai adotivo de Jesus eram Jacó II e Hadbit, sendo esta filha de Eliazar. José era primo legítimo da mãe do Senhor Jesus.

 - “Durante duas décadas Joaquim e Ana não conseguiram gerar filhos, trazendo enormes tristezas ao justo casal, que colocou nas mãos de Deus a solução. Naquele tempo, em Israel, as pessoas sem filhos eram vistas com certo preconceito e muita indiferença pela sociedade judaica. Que as cognominavam – “malditas” -  pelas leis de Deus.

Joaquim, marido de Ana, era muito rico, possuía enormes rebanhos de ovinos e caprinos, camelos, além de outros bens. Era admirado e querido por seus conterrâneos por ser um homem justo, que praticava boas obras e costumava doar parte dos seus bens aos mais necessitados, viúvas, órfãos e outros desafortunados de sua região  - , incluindo também o pessoal consagrado do Templo e Jerusalém”.

Continua a narrativa:  

- “Por sua bondade Deus multiplicou os bens de Joaquim transformando-o num grande potentado `à altura de um Jó: nas festas religiosas de Jerusalém, Joaquim ofertava boas quantidades de dinheiro e oferendas, como trigo, uvas e azeite da melhor qualidade”.

Numa dessas festas, o genitor de Maria foi severamente repreendido pelo sacerdote Isacar, que lhe disse: “ não é lícito que sejas o primeiro a dar tuas oferendas, enquanto não tiveres gerado um descendente em Israel”. E continuou: “Provavelmente Deus te considera indigno de ter posteridade. Se examinares bem as Escrituras, verás que Deus declara maldito quem não tiver engendrado um varão em Israel”.

Magoado. Joaquim teria se retirado para a solidão do campo cuidando dos rebanhos enquanto meditava e jejuava implorando ao Senhor que lhe permitisse gerar um varão ou uma varoa. Enquanto isso, Ana sentia a falta de notícias e a ausência do marido – “queixando-se de sua infelicidade à criada Judite”. (continua na próxima postagem)

A gravidez de Ana e a escolha do nome - “Maria” – que, em hebraico, significa “exaltada por Deus”.

 

Santa Ana e São Joaquim, os padroeiros dos avós.