Determinado e valendo-se de sua autoridade, o velho Abiatar, ordenou a todos os viúvos que viessem ao Templo e cada um com o seu cajado. Cada um com uma identificação pessoal. Um deles seria o esposo de Maria.
Dentre
os viúvos que se apresentaram no Templo da Cidade Santa, estava José, natural
de Belém. Este terminou sendo o escolhido, embora contrariado, devido a idade
avançada. De nada adiantou seus argumentos e súplicas, pois, já era velho na idade, enquanto Maria ainda uma adolescente. “foram inúteis seus pedidos. O velho
tektón, ou carpinteiro de Belém ouviu
: - “ Coube a ti a sorte de desposás e receber em custódia a Virgem do Senhor.
A jovem de Nazaré é órfã de pai e mãe e o seu tempo de permanência no Templo
havia terminado”.
Conforme
os costumes judeus, José tinha consciência que recebera a jovem na condição de
custódia. “Maria dividiria com ele o mesmo teto, e o respeito mútuo de que
nenhum ato carnal haveria enquanto ocorriam os preparativos para a boda. A festa
matrimonial ou celebração solene”. Já na companhia de Maria, José resolveu
vender sua casa em Belém e mudando-se para Nazaré, na Galiléia, um pequeno
povoado próximo a Decápolis, região com mistura muito grande de povos, chamados
também de gentios”. onde tinha
boa clientela. Na companhia do casal seguiram seus dois filhos mais novos,
Tiago e Simeão, nascidos com Débora, sua primeira mulher, Maria cuidou
deles de forma maternal por muitos anos”
- conforme os antigos textos apócrifos.
- “Deve-se
a isto encontrarmos na Bíblia a expressão “os irmãos de Jesus”, que eram, na
realidade, seus irmãos de criação”, filhos de José e Débora, conforme lembra o historiador
Jeovah Mendes.
A
narrativa que se segue já revela o dia a dia de José, atendendo a sua clientela
de Cafarnaum, Betsaida, Magdala e outros povoados fabricando e consertando
móveis, e o cotidiano da Virgem de Nazaré, cuidando dos afazeres de casa e
mergulhada na meditação, na reflexão pensando sempre nas coisas do alto, até o
dia em que recebeu a mensagem do Altíssimo. Continue lendo na coluna PERISCÓPIO.
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