domingo, 4 de abril de 2021

A LINDA HISTÓRIA DAS DUAS FAMÍLIAS SAGRADAS (III)

 Determinado e valendo-se de sua autoridade, o velho Abiatar, ordenou a todos os viúvos que viessem ao Templo e cada um com o seu cajado. Cada um com uma identificação pessoal. Um deles seria o esposo de Maria.

Dentre os viúvos que se apresentaram no Templo da Cidade Santa, estava José, natural de Belém. Este terminou sendo o escolhido, embora contrariado, devido a idade avançada. De nada adiantou seus argumentos e súplicas, pois, já era velho na idade, enquanto Maria ainda uma adolescente. “foram inúteis seus pedidos. O velho tektón, ou carpinteiro de Belém ouviu : - “ Coube a ti a sorte de desposás e receber em custódia a Virgem do Senhor. A jovem de Nazaré é órfã de pai e mãe e o seu tempo de permanência no Templo havia terminado”.

Conforme os costumes judeus, José tinha consciência que recebera a jovem na condição de custódia. “Maria dividiria com ele o mesmo teto, e o respeito mútuo de que nenhum ato carnal haveria enquanto ocorriam os preparativos para a boda. A festa matrimonial ou celebração solene”. Já na companhia de Maria, José resolveu vender sua casa em Belém e mudando-se para Nazaré, na Galiléia, um pequeno povoado próximo a Decápolis, região com mistura muito grande de povos, chamados também de gentios”. onde tinha boa clientela. Na companhia do casal seguiram seus dois filhos mais novos, Tiago e Simeão, nascidos com Débora, sua primeira mulher, Maria cuidou deles  de forma maternal por muitos anos” - conforme os antigos textos apócrifos.

- “Deve-se a isto encontrarmos na Bíblia a expressão “os irmãos de Jesus”, que eram, na realidade, seus irmãos de criação”, filhos de José e Débora, conforme lembra o historiador Jeovah Mendes.

A narrativa que se segue já revela o dia a dia de José, atendendo a sua clientela de Cafarnaum, Betsaida, Magdala e outros povoados fabricando e consertando móveis, e o cotidiano da Virgem de Nazaré, cuidando dos afazeres de casa e mergulhada na meditação, na reflexão pensando sempre nas coisas do alto, até o dia em que recebeu a mensagem do Altíssimo.  Continue lendo na coluna PERISCÓPIO.

 

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