- segundo os textos apócrifos -
Joaquim,
era filho de Matã e de Sabrat. Já Sabrat era filha de Pinechas. Quanto a Ana,
mãe de Maria de Nazaré, sabe-se que era filha de Isacar da linhagem de Davi. Os
pais de Maria de Nazaré, Joaquim e Ana casaram-se muito jovens, Joaquim, aos 20
anos e Ana ainda adolescente.
Sabe-se
conforme consta no livro “O outro Jesus segundo os evangelhos apócrifos”,
editora Mercuryo Ltda. São Paulo-SP 2002, e a obra do renomado pesquisador
cearense Jeovah Mendes “Onde estava Jesus dos 13 aos 30 anos?”.
Quanto
a José o pai adotivo de Jesus eram Jacó II e Hadbit, sendo esta filha de
Eliazar. José era primo legítimo da mãe do Senhor Jesus.
- “Durante duas décadas Joaquim e Ana não
conseguiram gerar filhos, trazendo enormes tristezas ao justo casal, que
colocou nas mãos de Deus a solução. Naquele tempo, em Israel, as pessoas sem
filhos eram vistas com certo preconceito e muita indiferença pela sociedade
judaica. Que as cognominavam – “malditas” -
pelas leis de Deus.
Joaquim,
marido de Ana, era muito rico, possuía enormes rebanhos de ovinos e caprinos, camelos,
além de outros bens. Era admirado e querido por seus conterrâneos por ser um
homem justo, que praticava boas obras e costumava doar parte dos seus bens aos
mais necessitados, viúvas, órfãos e outros desafortunados de sua região - , incluindo também o pessoal consagrado do
Templo e Jerusalém”.
Continua
a narrativa:
- “Por
sua bondade Deus multiplicou os bens de Joaquim transformando-o num grande
potentado `à altura de um Jó: nas festas religiosas de Jerusalém, Joaquim
ofertava boas quantidades de dinheiro e oferendas, como trigo, uvas e azeite da
melhor qualidade”.
Numa
dessas festas, o genitor de Maria foi severamente repreendido pelo sacerdote
Isacar, que lhe disse: “ não é lícito que sejas o primeiro a dar tuas
oferendas, enquanto não tiveres gerado um descendente em Israel”. E continuou: “Provavelmente
Deus te considera indigno de ter posteridade. Se examinares bem as Escrituras,
verás que Deus declara maldito quem não tiver engendrado um varão em Israel”.
Magoado.
Joaquim teria se retirado para a solidão do campo cuidando dos rebanhos
enquanto meditava e jejuava implorando ao Senhor que lhe permitisse gerar um
varão ou uma varoa. Enquanto isso, Ana sentia a falta de notícias e a ausência
do marido – “queixando-se de sua infelicidade à criada Judite”. (continua
na próxima postagem)
A gravidez de Ana e a escolha do nome - “Maria”
– que, em hebraico, significa “exaltada por Deus”.
Santa Ana e São Joaquim, os padroeiros dos
avós.
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