terça-feira, 29 de setembro de 2020

HÁ 68 ANOS NOS DEIXAVA "O REI DA VOZ"

 Francisco Alves foi cantor, compositor e violonista. E dos bons. Poderia ser descrito apenas assim, se não fosse um dos maiores, para muitos, talvez o maior cantor brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro no dia 19 de agosto de 1898, em seu registro de casamento, realizado no dia 20 de maio de 1920, consta o ano de 1897. Francisco Alves nasceu ao apagar das luzes do velho século e viu a nova cidade do Rio de Janeiro surgir e crescer junto com aquele menino que, nascido à rua Conselheiro Saraiva, no centro do Rio de Janeiro, mais tarde seria aclamado como "O Rei da Voz".

Foi eleito Rei do Rádio em grande festa realizada no Teatro João Caetano no ano de 1941, ao lado de Linda Batista, eleita a Rainha do Rádio. Desfrutou de imenso prestígio na canção popular, impulsionou a carreira de vários cantores, incluindo Orlando Silva quando o lançou em seu programa na Rádio Cajuti, no dia 23 de junho de 1934. Sua carreira  discográfica é inigualável, gravou 383 sambas, 166 marchas, 124 valsas, 104 foxes, 96 canções, 33 tangos, 16 maxixes,11 modinhas, nove boleros, nove toadas, seis cateretês, dois charlestons, dois choros e mais 19 gravações de ritmos variados. Foi quem mais gravou discos no Brasil. Ouça em Memória Musical

  DOIS anos  NOS DEIXAVA “A SAPOTI”

Nasceu Abelim Maria da Cunha, no dia 13 de maio de 1029, em Conceição de Macabu, distrito de Macaé, Rio de Janeiro e faleceu no dia 29 de setembro de 1018 em São Paulo.

O pai reverendo Albertino Coutinho, da Igreja Batista, e ela começou a cantar no  coro da igreja n o bairro carioca do Estácio onde o seu pai era pastor. Segundo declarou numa entrevista, uma irmã cantava muito melhor que ela, mas, veio a faleceu prematuramente. Na verdade todos os irmãos cantavam, porém ela era a mais apreciada.  O pseudônimo

“Ângela Maria”, foi a forma encontrada para a família não descobrir de quem se tratava. Cantava em dancings, principalmente no mais famoso o Dancing Avenida, onde estreou em 1948. Descoberta pelos compositores Erasmo Silva e Jaime  Moreira, que a levaram para a Rádio Mayrink Veiga. Participou de vários programas de rádio e passou a ser requisitada em todos os grandes eventos musicais, no Brasil e no exterior, devido a versatilidade de cantar em vários gêneros. Admirador incondicional  do seu grande talento, o ex-presidente Getúlio, num momento de descontração, carinhosamente a chamou  de “sapoti”., O apelido pegou.  Ouça em Memória Musical.

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