quarta-feira, 5 de agosto de 2020

CEGO ADERALDO

RAQUEL DE QUEIROZ  E O CEGO ADERALDO


A coluna Ultima Página  - Era a última página mesmo da histórica revista semanal, O Cruzeiro – dos Diários Associados,  o maior fenômeno editorial  brasileiro em todos os tempos - aguardada com ansiedade pelos milhares de leitores. Do mesmo modo que as páginas centrais de David Nasser, da charge “O amigo da Onça” do cartunista Péricles, o “Pif Paf”,  de Millor Fernandes, com suas críticas e ironias irreverentes.

Na ÚLTIMA PÁGINA edição de 3 de outubro de 1959, escrevia Raquel de Queiroz:

”O povo da cidade grande não pode fazer idéia do que é o renome e a grandeza de um cantador. Êle é a voz cantadeira de tôda uma gente que não tem outra forma de expressão própria, que não lê nem escreve e, na sua necessidade de poesia e comunicação, fala e se entende pela bôca do cantador. Êle é o lírico, o épico, o noticioso, o cômico”.  (LEIA NA PÁG. PERISCÓPIO).




MÚSICA:  CHUVA
A fadista portuguesa Mariza, com a graça e a singeleza que Deus lhe deu, brinda o nosso Blog esse lindo fado composto pelo seu compatriota poeta e compositor Jorge Fernando, numa apresentação ao vivo do show chamado Concerto em Lisboa. Vamos levando a letra junto com a cantora: A potência vocal desta mulher é impressionante. O Brasil se rende à qualidade da boa música portuguesa. E nós, felizes por ter vivido o suficiente para ouvi-la cantar. Letra e música em "Memória Musical"



Todas as Horas São Breves

Outro espaço da canção portuguesa na Memória Musical agora com a encantadora cantora fadista Joana Amendoeira. Esse fado foi levado depois para o disco “Sétimo Fado 2010” portanto, há dez anos com letra e música: Helder Moutinho e Francisco Viana. Dois dos momentos marcantes de enlevo e poesia onde ela diz:

Na brisa da tarde calma, Onde nasce a primavera” ou “Todas as horas são breves,  Todos os dias são horas, Todo o amor que me deves, Aumenta quando demoras".

 


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