RAQUEL DE QUEIROZ E O CEGO ADERALDO
A coluna Ultima Página - Era a última página mesmo da histórica revista semanal, O Cruzeiro – dos Diários Associados, o maior fenômeno editorial brasileiro em todos os tempos - aguardada com ansiedade pelos milhares de leitores. Do mesmo modo que as páginas centrais de David Nasser, da charge “O amigo da Onça” do cartunista Péricles, o “Pif Paf”, de Millor Fernandes, com suas críticas e ironias irreverentes. Na ÚLTIMA PÁGINA edição de 3 de outubro de 1959, escrevia Raquel de Queiroz: ”O povo da cidade grande não pode fazer idéia do que é o renome e a grandeza de um cantador. Êle é a voz cantadeira de tôda uma gente que não tem outra forma de expressão própria, que não lê nem escreve e, na sua necessidade de poesia e comunicação, fala e se entende pela bôca do cantador. Êle é o lírico, o épico, o noticioso, o cômico”. (LEIA NA PÁG. PERISCÓPIO). |
Todas as Horas São Breves
Outro espaço da canção portuguesa na Memória Musical agora com a encantadora cantora fadista Joana Amendoeira. Esse fado foi levado depois para o disco “Sétimo Fado 2010” portanto, há dez anos com letra e música: Helder Moutinho e Francisco Viana. Dois dos momentos marcantes de enlevo e poesia onde ela diz:
“Na brisa da tarde calma, Onde nasce a primavera” ou “Todas as horas são breves, Todos os dias são horas, Todo o amor que me deves, Aumenta quando demoras".
Nenhum comentário:
Postar um comentário