Programou-se “para nascer e morrer em novembro”, dizia aos amigos em tom de brincadeira e não deu outra. Assim foi Carlos Eduardo da Corte Imperial, ou simplesmente Carlos Imperial. O capixaba de Cachoeiro do Itapemirim nasceu no dia 24 de novembro e desencantou-se no dia 4 de novembro de 1992. Lançou dezenas de artistas dentre os quais Roberto Carlos, Wilson Simonal, Paulo Sérgio, Elis Regina, Tim Maia, Jorge Bem, Eduardo Araújo, Clara Nunes, Renato e seus Blue Caps e outras bandas de rock. Produziu, dirigiu e apresentou-se em filmes, peças de teatro, programas de televisão, compôs grandes sucessos musicais, (“Vem quente que estou fervendo”, “A Praça” e tantos outros.
Um homem divertido, polivalente, controverso, por tudo isso, um irrequieto. O cenário artístico e cultural do Brasil seria bem diferente se não fosse Carlos Imperial – conforme testemunho de Denilson Monteiro, nas notas da biografia póstuma “Dez! Nota Dez! Eu Sou Carlos Imperial” – “ele foi presença constante na música, no cinema, no teatro, na TV, nos jornais e revistas e até na política”. LEIA MAIS EM MEMÓRIA MUSICAL
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