segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

COVID-19: - “DEUS INFORMOU-ME QUE SÓ VAI DEIXAR ENTRAR NOS CÉUS QUEM TOMAR AS DUAS DOSES DA VACINA” - PAPA FRANCISCO

 Compadre Roldão me pergunta pelo “zap”

“ É verdade que o Papa anunciou que é preciso tomar a vacina contra a Covid-19 para entrar no céu? 

Devolvi, brincando:

  - “Prá mim tanto faz ir o céu ou pro inferno! Depois que Fernando, o “beira-mar”, se converteu em pastor evangélico no presídio em Mossoró,  afirmar que está salvo e já garantiu cadeira cativa no Paraíso, acho que a melhor opção é ir pro outro lado”.

Mas, quanto à afirmação do Papa argentino (aquele que segundo os “hermanos”, gostava de almoçar com a turma da guerrilha e à noite jantava com o general Videla, na Casa Rosada), não deve ser levada a sério. Mentira pura!

Mesmo porque Deus só deixa entrar no céu quem se santificar, orar e abandonar o pecado, as mentiras e tudo mais...”

Por aí, compadre, já se vê que são poucos os eleitos.

 Essa notícia, ou melhor, “fake news”  correu o mundo dia 30 de novembro último, publicado num artigo  do site satírico, “The Babylon Beee”.

 “ Papa Francisco diz que vacina da Covid-19 vai ser necessária para entrar no céu”. Aliás, a notícia partilhada na publicação em análise – e que é utilizada com o objetivo de provar a veracidade da acusação – é uma tradução da página onde está o texto original.

De acordo com esta história, Francisco anunciou que “Deus o informou de um novo requisito para entrar no céu”.

O que disse o Papa:

No dia 19 de setembro último  numa audiência com os membros da fundação italiana Banco Farmacêutico, Francisco apenas alertou para a urgência de se encontrar uma vacina que combatesse as pandemia de Covid-19 e defendeu a necessidade da mesma ser acessível a todas as populações; “Repito – disse ele na ocasião – “que seria triste se, ao fornecer a vacina, se desse prioridade aos mais ricos, ou se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação, e se não fosse para todos. Deverá ser universal para todos”. Foi o que declarou o chefe da Igreja Católica, citado pelo portal de notícias da Santa Sé, “Vaticano News”.


PARA NÃO SAIR DO TEMA COVID E SUAS VARIANTES  FIQUE SABENDO QUE:

A criação da Organização Mundial de Saúde – OMS, tem muito a ver com um brasileiro. Seu nome Geraldo de Paula Souza, farmacêutico e médico sanitarista de renome mundial. Outro colega seu, o diplomata chinês Szeming Sze, foram os primeiros a defender a criação de um organismo internacional uma agência mundial que tratasse exclusivamente da questão da saúde no mundo. Isso ocorreu logo após a II Guerra Mundial, enquanto os diplomatas discutiam a criação da ONU em São Francisco na Califórnia.

A ideia prosperou e em 1948, foi constituída a OMS no dia 7 de abril daquele ano e na mesma data oficializado como o DIA MUNDIAL DA SAÚDE.

 


 









Geraldo de Paula Souza (o primeiro sentado da esquerda para a direita) na assinatura da constituição da Organização Mundial da Saúde, no Hotel Henry Hudson em Nova York (EUA), no dia 22 de julho de 1946 - Fonte: Centro de Memória da Faculdade de Saúde Pública - USP/Divulgação

Prevenir em vez de tratar

Uma das primeiras realizações de Paula Souza foi a criação de um centro de saúde. “A proposta era ter um espaço para atuar no acompanhamento e na prevenção de doenças na comunidade, e não apenas um local para visitar quando já se está com algum sintoma”, explica a  historiadora Mariana Dolci, doutora em ciências da USP. Em sua tese, ela pesquisou o trabalho e a obra de Geraldo de Paula Souza e contou histórias fascinantes que merecem ser conhecidas de todos os brasileiros. Os Centros de Saúde depois se espalharam por todo o território brasileiro. O píoneiro Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, segue funcionando atualmente, mais de nove décadas, desde a sua criação.

Outro ponto da biografia do médico que merece destaque foi o projeto de adicionar cloro na água que chega às nossas casas. A melhora na rede de abastecimento à época permitiu reduzir incidência de doenças infecciosas, como a febre tifóide, na cidade de São Paulo.

“Paula Souza também foi pioneiro no que chamamos de educação sanitária: ensinar nas escolas as técnicas básicas de higiene, como a lavagem das mãos. E o hábito de tomar banho. As crianças ao chegar em casa, levavam as informações para suas casas e todos aprendiam. 

A Organização Mundial de Saúde – OMS teve um diretor brasileiro, o dr. Marcolino Gomes Candau, de 1953 até o ano de 1973 – 20 anos à frente da Organização Mundial da Saúde. Foi ele que construiu a sede do órgão em Genebra, na Suiça e foi o responsável pelo programa mundial de combate a varíola e as atualizações nas regras sanitárias internacionais, assinada pelos países membros.


Lupe Hernandez a inventora do álcool em gel

O blog “Túnel do tempo” do jornalista André Biernath, publicou com exclusividade, que o nome da enfermeira americana de origem latina, Lupe Hernandez, considerada a criadora do álcool em gel. Ela será homenageada pela Turma da Mônica (Fundação Maurício de Souza) no Projeto “Donas da Rua”, que ressalta a vida e o trabalho de importantes personagens femininas da História.






















Pouco se sabe sobre a vida da inventora desse produto que se espalhou pelo mundo e nesses tempos de pandemia é um grande aliado e produto indispensável. Sabe-se que ela era estudante universitária na cidade de Bakersfield, na Califórnia. Teve a ideia revolucionária de criar esse produto no intuito garantir a higienização das mãos dos profissionais de saúde na falta de água e sabão.    


Nenhum comentário:

Postar um comentário