terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

COISAS DE ANTIGAMENTE

 Washington Luís, passou 15 anos no exílio. Apeado do poder  pela Revolução em 1930. Ao retornar foi direto para São Paulo. Nem no Rio nem em são Paulo quis falar à imprensa. José Carlos Pereira de Souza, do Correio Paulistano, não se conformou:

- Presidente, não nos deixe frustrados. Diga ao menos uma coisa. Por exemplo: qual a diferença entre o passado e o presente?

- Muito simples. Antigamente faziam-se  eleições desonestas para eleger homens honestos. Hoje se faz eleições honestas para escolher desonestos.

Levantou-se e saiu.


CORONÉIS DA POLítica

Em 1932  na Revolução Constitucionalista de São Paulo, o coronel Alonso Dantas Pereira, chefe político Amparo (SP), alistou-se como soldado. E foi para a linha de frente.

A cidade, ansiosa, esperava notícias e nada. Uma semana, outra, e nenhuma notícia do coronel. Até que um dia chegou um telegrama na cidade.

- “Coronel  Alonso, por ato de bravura em combate foi promovido a cabo – assinado General Euclides de Figueiredo”.

 

AMARRADO 
Carvalho Pinto, que foi professor de Ciências das Finanças,  governador, senador, ministro e outras coisas mais, era um católico fervoroso. Ir à missa aos domingos era sagrado.  Mas, no fim da missa, na hora da coleta, - contribuição para manutenção da igreja -  ele saía de fininho. Veio o Concílio Vaticano II e reconheceu a validade da assistência à missa pela televisão. Resolveu o problema do professor.  Todo domingo, em frente à TV, estava ele cumprindo seu dever de cristão. Mesmo assim, na hora da coleta, não suportava. Trocava de canal.

Curiosamente a mãe se chamava Virgília Rodrigues Alves Carvalho Pinto, e o pai Virgílio de Carvalho Pinto. Portanto, sobrinho neto do presidente da República, Rodrigues Alves (1902 – 1906).

 

PASSARINHO É UMA COISA SABIÁ  É OUTRA 

José Lurtz Sabiá, o cearense que se elegeu deputado estadual e depois federal, por São Paulo.  Em 1966, elegeu-se para a Câmara Federal com o slogan: “ Ajude o Sabiá a voar para Brasília”.

Eleito, em 1967 numa sessão conjunta do Congresso, um funcionário entrega uns documentos. Lê, chama o funcionário:

 - Meu filho, esses documentos pertencem ao senador Jarbas Passarinho.

 - Desculpe, como V. Exa. é Sabiá, eu pensei que era a mesma coisa, pois  tudo voa. -(Conforme  o Folclore Político de S. Nery)

 

 

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