Washington Luís, passou 15 anos no exílio. Apeado do poder pela Revolução em 1930. Ao retornar foi direto para São Paulo. Nem no Rio nem em são Paulo quis falar à imprensa. José Carlos Pereira de Souza, do Correio Paulistano, não se conformou:
- Presidente, não nos deixe frustrados. Diga ao
menos uma coisa. Por exemplo: qual a
diferença entre o passado e o presente?
- Muito
simples. Antigamente faziam-se eleições
desonestas para eleger homens honestos. Hoje se faz eleições honestas para
escolher desonestos.
Levantou-se e saiu.
CORONÉIS DA POLítica
Em 1932
na Revolução Constitucionalista de São Paulo,
o coronel Alonso Dantas Pereira, chefe político Amparo (SP), alistou-se como
soldado. E foi para a linha de frente.
A
cidade, ansiosa, esperava notícias e nada. Uma semana, outra, e nenhuma notícia
do coronel. Até que um dia chegou um telegrama na cidade.
- “Coronel
Alonso, por ato de bravura em combate foi promovido a cabo – assinado General
Euclides de Figueiredo”.
Curiosamente a mãe
se chamava Virgília Rodrigues Alves Carvalho Pinto, e o pai Virgílio de Carvalho
Pinto. Portanto, sobrinho neto do presidente da República, Rodrigues Alves (1902
– 1906).
PASSARINHO É UMA COISA SABIÁ É OUTRA
José Lurtz Sabiá, o cearense que se elegeu deputado estadual e depois federal, por São Paulo. Em 1966, elegeu-se para a Câmara Federal com o slogan: “ Ajude o Sabiá a voar para Brasília”.
Eleito,
em 1967 numa sessão conjunta do Congresso, um funcionário entrega uns documentos. Lê, chama o funcionário:
- Meu filho, esses documentos pertencem ao
senador Jarbas Passarinho.
- Desculpe, como V. Exa. é Sabiá, eu pensei
que era a mesma coisa, pois tudo voa. -(Conforme o Folclore Político de S. Nery)
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