Rodrigo Pacheco, senador do DEM, passou a ser desde a última segunda-feira, 1º de fevereiro, o oitavo representante do Estado de Minas Gerais a ocupar a cadeira de presidente do Senado Federal. O parlamentar no exercício do seu primeiro mandato como senador, quebrou um jejum que Minas já vinha cumprindo a 44 anos. O último eleito para presidir o Congresso Federal, foi o senador Magalhães Pinto. Foi durante o regime militar, no período de 1975 a 1976 que a Câmara Alta ficou sob o comando do político de “alto coturno”,como se dizia antigamente.
Magalhães Pinto e Rodrigo Pacheco - foto assessoria/arquivo
Natural de Porto
Velho (RO), chegou ainda menino em Patos de Minas onde sua família exerce liderança
política. Antes dele um
outro representante mineiro havia tentado a presidência. Trata-se do senador
Arlindo Porto do PTB, que foi derrotado por Jáder Barbalho do MDB do Pará, em
2001.
Magalhães Pinto, o mineiro de Santo Antonio do Monte exerceu vários importantes
na República, foi deputado estadual, federal, senador, governador, ministro de
Relações Exteriores. faz parte do rico folclore político mineiro.
.Com muita
garra fundou e presidiu o Banco
Nacional. Com relação ao Banco Nacional conta-se que ao fundar o Banco chegou um fazendeiro do
interior de Minas. -Vim
depositar um dinheirinho que venho guardando para depositar no seu banco.
Depositou sobre a mesa mil contos de réis uma fortuna na época. Meses
depois volta o velhinho:
- Dr.
Magalhães, vim ver meu dinheiro.
- Pois
não vou fazer o cheque. De quanto é?
- Não é
cheque não, quero é ver o dinheiro, vivo.
Magalhães
não disse nada, mas sabia que a retirada seria um golpe duro no caixa. Mandou
buscar o dinheiro, ficaram pilhas de cédulas em cima da mesa. O velhinho ali de
pé, contemplando o cenário. Maravilhado. - Pronto
coronel está aí todo o seu dinheiro.
- Pois
não dr. Magalhães, pode mandar de novo no cofre, pode guardar.
- Mas,
o senhor não vai levar?
- Não
vou levar não. Eu só queria saber se meu
dinheiro estava guardado mesmo. Depois conto
outras dele.
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