quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Ciência não é para qualquer um

 Recado de Vladmir Lênin: -“aí do partido que ocultar do povo os seus erros”.

Nunca vi tanto especialista, apresentadores de tv travestidos de infectologista, pneumologistas, epidemiologistas, desde o início dessa pandemia, circulando em quase todos os canais de televisão. A maioria dos jornalistas parece-nos entender de tudo, Economia, Biologia, Medicina, Física Nuclear, Engenharia Genética, Logística Militar e até um pouco de “ciências ocultas”, opinam e comentam, o que menos fazem é transmitir a notícia, o fato em si. Tornamo-nos cada vez mais acuados mediante tantas informações truncadas, isso é o passaporte para a prisão de nossa liberdade. Onde vamos chegar, não sabemos.

Raramente se viu ou ouviu médicos que demonstram a gravidade dessa pandemia, e que seguem a ciência, juntamente com as recomendações de proteção e procura de assistência médica. Estes são considerados pelos notáveis da mídia como inimigos da ciência como se fossem charlatões. É isso que temos.

Está proibido pensar, questionar e duvidar, quem se dispuser a isso pode ser chamado de “negacionista”, “herege”. Mais parece uma horda e talibãs, jihadistas, patrulhando a nossa vida diária. A lavagem cerebral veio acompanhada de uma visão pronta, inquestionável, verdadeira, absoluta. É preciso repetir o que a história já experimentou: espalhar o pânico, para diminuir as resistências. É um novo tribunal da Inquisição. E o que é a ciência senão resultado da dúvida? É ela que deu margem às descobertas em todos os campos da ciência através dos experimentos, testagens, erros e acertos.

Onde há dúvida é preciso que haja debate, pesquisa e saber ouvir, questionar, comprovar a eficiência do que é descoberto seguir a legislação e a ética. Quando alguém defende que o zelo, a paciência e a perseverança é totalmente científico, pode crer que é verdade.

Quando alguém defende uma pesquisa sem cumprir todas as suas fases que comprovam os objetivos, isso não é científico.

Nunca Nelson Rodrigues foi tão atual: “os idiotas dominarão o mundo. Não porque são melhores, mas porque são muitos”.

 

 

 

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