Talvez pela queda da popularidade das marchinhas de carnaval, os temas ficaram mais sérios e os protestos contra os desvios dos políticos. Mas, o retrato real do Brasil e seus problemas e dramas sociais , se perdem no tempo dada a grande quantidade e variedades dos assuntos. Exemplos: “Zé Marmita”, “Lata d’água na Cabeça”, o herói fictício que muita gente acredita que de fato existiu, “Cabo Laurindo” que voltou da Guerra “condecorado e coberto de glória”, samba gravado por Jorge Veiga, a “Negra do Acarajé” - “Gente Humilde” cujo enredo já postamos aqui no blog, “Falta um zero no meu ordenado” “Boneca do Pano” “Brasil Mulato”. Além dos exemplos citados poderíamos acrescentar inúmeros outros, mas, lembrar apenas de dois que fizeram história. Talvez, as duas mais memoráveis “Bico na Chaleira” e “Cordão dos puxa-sacos”. (na página Memória Musical) .
As marchinhas, hinos e canções de louvor aos
políticos também não faltaram no cardápio. Louvação maior não poderia existir
que a homenagem póstuma no “Hino a João Pessoa”
que em certo trecho o cantor (Francisco Alves diz: “João Pessoa, bravo
filho do sertão, toda a pátria espera um dia a sua ressurreição...”
Outro é o caso de “Retrato do velho” de Haroldo Lobo, Marino Pinto, gravado por Francisco Alves, que foi marca da campanha eleitoral de Getúlio Vargas em 1950, que retornaria à Presidência da República pelo voto, após ter sido deposto em 1945. Dizia a letra: Bota o retrato do velho outra vez/Bota no mesmo lugar/Bota o retrato do velho outra vez/Bota no mesmo lugar/O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar/O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar/Eu já botei o meu/E tu não vais botar/Eu já enfeitei o meu/E tu não vais enfeitar/O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar....”
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