Evocando Dinarte Mariz
Aproveito um trecho do já enxuto texto do renomado jornalista João Batista Machado, que o seu berço natal, o Assú, presenteou para brilhar na história do jornalismo potiguar. Ninguém melhor do que Machadinho, para traçar o perfil dos muitos homens que se notabilizaram no Rio Grande do Norte. Disse sobre Dinarte no seu “Anotações de um Repórter Político”, à pág. 75. - “ Dinarte era um homem múltiplo. Com gestos de grandeza e atitudes de coragem. A omissão não fazia parte do seu cotidiano. Não levava desaforos para casa. Dizia o que queria na hora certa. Tinha no corpo e no coração a hospitalidade e a generosidade do seridoense. Estatura mediana, olhos azuis e cabelos brancos, que lhe davam um charme especial. Dinarte sabia fazer a hora, como dizia Geraldo Vandré. Era, antes de tudo, animal político. Acordava, vivia e dormia política. Era o seu prato predileto. JK dizia que Deus o poupou do sentimento do medo. Essa dádiva Deus também concedeu ao senador Dinarte Mariz”. Disse certa vez a Machado – “eu tomo partido em tudo até em briga de galo”.
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