sexta-feira, 16 de outubro de 2020

A MÚSICA NA POLÍTICA BRASILEIRA (VII)

Evocando Dinarte Mariz

Aproveito um trecho do já enxuto texto do renomado jornalista João Batista Machado, que o seu berço natal, o Assú, presenteou para brilhar na história do jornalismo potiguar. Ninguém melhor do que Machadinho, para traçar o perfil dos muitos homens  que se notabilizaram no Rio Grande do Norte. Disse sobre Dinarte no seu “Anotações de um Repórter Político”, à pág. 75.  - “ Dinarte era um homem múltiplo. Com gestos de grandeza e atitudes de coragem. A omissão não fazia parte do seu cotidiano. Não levava desaforos para casa. Dizia o que queria na hora certa. Tinha no corpo e no coração a hospitalidade e a generosidade do seridoense. Estatura mediana, olhos azuis e cabelos brancos, que lhe davam um charme especial. Dinarte sabia fazer a hora, como dizia Geraldo Vandré. Era, antes de tudo, animal político. Acordava, vivia e dormia política. Era o seu prato predileto. JK dizia que Deus o poupou do sentimento do medo. Essa dádiva Deus também concedeu ao senador Dinarte Mariz”. Disse certa vez a Machado – “eu tomo partido em tudo até em briga de galo”. 

Na sequencia outros jingles históricos da política brasileira.

 

Memoráveis músicas de campanhas eleitorais que marcaram as diversas eleições.

Mário Covas foi outro que se lançou para presidente, mas a lentidão do jingle não empolgou as massas, apesar de muito boa mensagem. João Goulart (1960) – candidato a vice-presidente votava-se em separado do candidato a presidente;

Tancredo Neves (1985) – Na eleição indireta veio a mensagem do “Muda Brasil” para a primeira depois da abertura política, embora indireta; Ouçam em PERISCÓPIO:

 

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