sexta-feira, 30 de outubro de 2020

VIRGILIO TAVORA SEM MEDO DE CARA FEIA

 
Virgílio de Morais Fernandes Távora, nasceu em Jaguaribe, em 29 de setembro de 1919 e morreu em São Paulo, 3 de junho de 1988. Exerceu as funções de militar e político, sendo deputado federal, governador por duas vezes e senador. É sobrinho de Juarez Távora, udenista (UDN), arenista (ARENA), e que teve a ousadia de colocar esquerdistas para tocarem a educação introduzindo o método de alfabetização de Paulo Freire para o Ceará.

Virgílio não tinha medo de cara feia, nem sequer a do seu conterrâneo e já presidente da República, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, após da derrubada de Jango do Poder.

Quando da inauguração da chegada da energia de Paulo Afonso ao Ceará, teve a coragem de reconhecer – no discurso - a iniciativa do ex-presidente João Goulart em tornar realidade o sonho dos cearenses. A chegada da energia elétrica!

Poucos teriam a coragem de, pelo menos, se referir ou citar o nome do ex-presidente da nação naquele momento.   

          Virgílio e Castelo e uma réplica de torre de alta tensão.


Assim era Virgílio Távora. 
Sempre foi e continuará sendo um nome suprapartidário na política do vizinho estado do Ceará. Tinha lado, tinha partido, tinha suas convicções ideológicas, mas,  acima de tudo tinha a capacidade de dialogar. Para ele a população não é uma parte, segmento, nem partido, é um bloco, um todo. Recentemente, foi lançado em Fortaleza o livro: “Virgílio Távora e Sua Época” pelo ex-deputado cearense Marcelo Linhares. Segundo o autor “ É uma maneira de engrandecer e reconhecer ainda mais a contribuição que o ex-governador teve no crescimento do nosso Estado, principalmente quanto a açudagem e barragens no interior visando a boa convivência com  a estiagem”.

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